terça-feira, 2 de abril de 2013

Sentidos

Os temas do oculto sempre me fascinaram, nomeadamente tudo o que diz respeito à exploração dos sentidos. Considero que existe uma linha muito ténue entre o mundo terreno e o mundo espiritual e que muitas vezes estes dois mundos se cruzam. Existem pessoas que têm uma grande sensibilidade, estas sentem as vibrações à sua volta, boas e más; outras que têm uma calma, uma plenitude tranquilizante e é tão bom estar junto delas; outras ainda que contagiam pelo alto astral, são alegres, divertidas e até bem sucedidas.

Quem é que nunca teve um pressentimento? Quem é que nunca teve uma certa intuição? Quem é que nunca sentiu um má vibração? Quem é que já sentiu que tinha estado naquele local? Quem é que já sentiu que conhecia aquelas pessoas? Quem é que nunca sentiu más energias de um semblante carregado? Estas questões não têm resposta. São os outros sentidos que estão lá, prontinhos a serem trabalhados, mas o melhor é deixá-los estar. É preferível ficar sem resposta, pois o medo de descobrir algo e não gostar é grande ou então não se conseguir adaptar às novas descobertas.

 O ver, ouvir, sentir, olhar, cheirar, tactear mais além até é fácil. Basta conseguirmos encontrar a paz interior, a paz de espírito, o estarmos bem connosco mesmos. Para isso é preciso traçar um longo caminho, cair, levantar, tornar a cair, reerguer-se, olhar em frente, rirmo-nos de nós próprios, chorar para lavar a alma, aprender, compreender e assimilar. Sendo este o percurso de uma vida, curta demais para todo este processo...

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